sexta-feira, 23 de abril de 2010

ESTALEIRO DA ENSEADA DO PARAGUAÇU. (empregos que Geddel e Paulo Souto queriam impedir)

VEJAM IMPORTANTE ARTIGO DO JORNALISTA LEVI VASCONCELOS, NA TARDE DE HOJE:
Levi Vasconcelos tempopresente@grupoatarde.com.br
O renascer do Recôncavo Pujante no Brasil Colônia, quase esquecido quando a economia passou a girar pelas rodovias, o Recôncavo baiano vislumbra um novo tempo com o Estaleiro da Enseada do Paraguaçu.
O Ibama já liberou a licença e o leilão, para o qual está habilitado o consórcio Odebrecht-OAS-UTF; será dia 4 de maio próximo.
E aí a história recomeça.
Os números geram expectativas de fortíssimos impactos: só no investimento para a construção do estaleiro em si, R$ 2 bilhões.
Muito mais que isso, a previsão é a de que a Petrobras construa lá sete navios-sonda ao preço de R$ 1 bilhão cada.
O estaleiro ficará em Maragojipe, mas vai impactar diretamente em 16 dos 32 municípios do Recôncavo sul.
O prefeito Sílvio Ataliba (PT), de Maragojipe, sintetiza o ânimo que domina a região: – Essa é a segunda grande obra que vai mudar a face do Recôncavo. A primeira foi a Universidade Federal do Recôncavo. Estamos nos preparando para viver outra era.
MÃO DE OBRA Calcula-se que o Estaleiro da Enseada vai gerar 7,5 mil empregos. Os 16 municípios do entorno de Maragojipe se uniram e abriram, com apoio do governo, uma sucessão de cursos (calderaria, solda, lixador, monitor e afins). A ideia é que o empreendimento absorva de 45% a 47% da mão-deobra regional, hoje pouco qualificada.
EXEMPLO SÃO ROQUE A cidade-sede, Maragojipe, também sofrerá grande impacto. O prefeito Ataliba lembra o caso do canteiro de obras de São Roque: desativado de Collor a Fernando Henrique, foi reabilitado no início do governo Lula. Com dois mil empregos, em menos de 10 anos a população saltou de 5,5 mil para 12 mil habitantes.
– Lá tínhamos cinco garis, eu botei para 18 e vou ter de contratar mais 10.”
Antonio do Carmo

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