WAGNER APOSTA EM LICITAÇÃO DA PONTE PARA 2011

O governador Jaques Wagner reuniu os jornalistas dos principais veículos baianos na Governadoria, na tarde desta quinta-feira (23), para fazer um balanço do ano de 2010. No bate-papo, realizado durante um almoço, o petista considerou o fechamento positivo e falou sobre diversos temas, a exemplo do seu sucesso e da presidente eleita Dilma Rousseff nas últimas eleições, do crescimento econômico do estado – de aproximadamente 7,5% -, do recorde na geração de empregos, bem como dos projetos que foram realizados e os que começarão a ser executados em 2011, com orçamento de cerca de R$ 15 bilhões. Entre eles, a construção do Porto Sul, dos aeroportos de Ilhéus, Conquista, Luís Eduardo Magalhães e Barreiras (ampliação), da Ferrovia Oeste-Leste, da Arena Fonte Nova e da Ponte Salvador-Itaparica, em que, segundo ele, dois estudos já foram entregues por dois consórcios. “A gente, ao longo de 2011, deve fazer a validação de um deles para preparar o edital de licitação. Eu acho que, se a gente modelar bem, até o final do ano que vem é possível botar o edital na rua”, salientou. Wagner comentou ainda sobre política, ao falar da sua participação na montagem do ministério federal e do seu secretariado, que será composto a partir de 3 de janeiro, da aprovação do Orçamento pela Assembleia Legislativa e da aproximação com o prefeito de Salvador João Henrique Carneiro (PMDB).

DATAFOLHA: APROVAÇÃO DE LULA CHEGA A 83%

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao fim do seu mandato com a maior aprovação que um presidente da República já teve no Brasil. De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (19) são 83% de aprovação popular. O levantamento que foi realizado entre os dias 17 e 19 de novembro mostra que 13% dos brasileiros vêem o atual governo como regular, outros 4% classificam a gestão de Lula como ruim ou péssima. A pesquisa também indica áreas em que o governo do petista é avaliado de forma mais positiva ou negativa. A saúde é o problema que aparece em primeiro lugar, com 23% de reclamações. Logo depois vem a segurança pública (19%), a educação (7%) e a corrupção (6%). Já as áreas positivas combate à fome e à miséria (19%) e a condução da economia (13%) foram os mais citados. O levantamento diz ainda que, para 84% dos entrevistados, o Brasil é hoje um país melhor que há oito anos, quando o presidente tomou posse.

LULA ADMITE DISPUTAR A PRESIDÊNCIA NOVAMENTE

Ainda nem largou o cargo, e o presidente Lula, em entrevista ao programa “É Notícia”, da Rede TV!, admitiu poderá ser candidato novamente à Presidência da República. "Não posso dizer que não porque sou vivo. Sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária”, afirmou. O petista, entretanto, fez questão de destacar os demais nomes que se credenciam para as próximas disputas, entre eles o do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "O Brasil tem uma gama de líderes extraordinários. Tem a Dilma que pode ser reeleita tranquilamente. Você tem [os governadores] Eduardo Campos, Jaques Wagner, Sérgio Cabral. Tem a oposição do Aécio [Neves, senador do PSDB de Minas]. Tem o [ex-governador José] Serra (PSDB-SP), que diz que ainda vai fazer oposição. O que não falta é candidato. É muito difícil dar qualquer palpite agora”, disse, para então ponderar. “Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e, quando chegar a hora certa, a gente vê o que vai acontecer". Informações da Folha de S. Paulo.

ZEZÉU: PT BAIANO NÃO ESTÁ NO GOVERNO DILMA

O deputado federal Zezéu Ribeiro (PT), em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, criticou a articulação política de seu partido nacionalmente, que não teria dado espaço para baianos na equipe da presidente eleita Dilma Rousseff, apesar de ser este o estado em que a petista recebeu uma de suas mais expressivas votações. “No PT, a gente cometeu um erro, porque teve um Ministério muito paulistano. Dos oito primeiros cargos de ministros, eram oito do PT e oito de São Paulo, então, eu acho que isso é um equívoco”. Zezéu recordou que o PMDB, dos cinco ministérios que teve, contará com três nordestinos, o PSB terá os dois ministros de sua cota também da região, assim como o PCdoB, que “possivelmente terá a Luciana (Santos, PCdoB)”. “Então, a região Nordeste vai ter uma porção de ministros e são ministros não petistas. O PT ficou em uma situação difícil em relação a isso e eu acho isso ruim”, reclamou. O parlamentar tentou isentar o governador Jaques Wagner (PT) de culpa da derrota política na formação do governo, e pontuou. “Ele colocou as nossas reivindicações. Não foi contemplado, a princípio. É um processo de conquista de espaço”.

UPB: PREFEITO DE BRUMADO SERÁ VICE DE CAETANO

O prefeito de Brumado, no sudoeste da Bahia, Eduardo Vasconcelos (PSDB), será o candidato a vice-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), na chapa encabeçada pelo prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT). Mesmo após entrar em um consenso para evitar um “bate-chapa” entre governistas, a indicação do tucano para compor com o petista sofreu forte resistência de alcaides da legenda, mas o martelo está praticamente batido. A dupla inclusive já teria recebido as bençãos do governador Jaques Wagner.

DILMA ANUNCIA TRÊS MINISTROS DA BAHIA NESTA 2ª

A presidente eleita, Dilma Rousseff, anuncia na tarde desta segunda-feira (20) outros seis nomes para o primeiro escalão de seu governo. Três deles são baianos: o atual ministro do Esporte, Orlando Silva, permanece no cargo; a atual secretária de Planejamento de Sergipe, Maria Lucia de Oliveira Falcón, que assumirá a pasta de Desenvolvimento Agrário, e a socióloga gaúcha radicada na Bahia, Luiza Bairros, para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Outra mulher deve ser anunciada pela futura presidente para compor o primeiro escalão do seu governo. Trata-se de Tereza Campelo, economista e mulher do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que irá para o Ministério do Desenvolvimento Social. De acordo com a Folha, Alexandre Padilha, atual secretário de Relações Institucionais, será o novo ministro da Saúde. O sexto nome a ser anunciado por Dilma será o do atual advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, que continua.

DILMA FAZ 63 ANOS NESTA TERÇA-FEIRA

A presidente eleita, Dilma Rousseff, completa 63 anos nesta terça-feira (14), ao lado da família, em Porto Alegre (RS). Como está em processo final da montagem de seu governo, voltará a Brasília já no final do dia. Dilma retoma esta semana as conversas com aliados para definir o espaço do PSB, PC do B, PP e PDT em seu governo. Até gora, 16 ministros foram confirmados, mas ainda restam 21 indicações. Nesta semana, está na agenda da presidente eleita decidiu a reunião do Mercosul --que reúne os presidentes sul-americanos mais próximos do Brasil, em Foz do Iguaçu, a partir de quinta-feira. Na sexta, tem sua diplomação no TSE.

"Wagner fez o melhor programa de alfabetização"

O presidente também retribuiu os elogios advindos de Wagner, que o antecedeu no discurso. Ao enaltecer os alunos baianos presentes, Lula afirmou que a Bahia fez o melhor trabalho na educação de adultos. “Não há em nenhum estado do Brasil um programa de alfabetização como o que você (Wagner) colocou na Bahia”, afirmou. Em mais uma possível dica de que o ministro da Educação, Fernando Haddad, pode continuar na pasta, Lula deu um conselho. “Se você continuar ministro, você devia passar uns três dias com o Wagner na Bahia". O líder nacional também não foi modesto ao comentar sobre os feitos de seu próprio governo. De acordo com ele, o país elegeu o metalúrgico sem diploma universitário, junto com o vice, José Alencar, um empresário também sem ensino superior, e eles foram os que fizeram mais pela educação. “Vamos passar pra história como a dupla que mais fez universidades e escolas técnicas do país. A gente não pode confundir a inteligência do ser humano com o conhecimento que ele adquire na universidade”, afirmou.

BAIRROS ACEITA CONVITE DE DILMA PARA MINISTÉRIO

A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou a socióloga gaúcha Luiza Bairros para assumir a Secretaria de Igualdade Racial, que tem status de ministério. Ela aceitou o convite, mas ficou de costurar apoio de movimentos sociais ao seu nome para que seja confirmada no cargo. Atual secretária de Igualdade Racial da Bahia, onde construiu sua militância, Luiza Bairros é considerada uma das principais lideranças no combate à discriminação racial. O perfil da ministeriável, que é ligada ao PT, cumpre as exigências de Dilma para o posto: ser mulher e negra. A escolha de seu nome acabou derrubando outra indicação do PT para o cargo: o deputado Vicentinho (SP). Segundo fontes do governo de transição, Dilma, que conheceu Luiza Bairros quando era ministra, se encantou com a desenvoltura da socióloga. Com informações do Globo.com.

MINISTRA QUE DISCUTIR ‘HOMOAFETIVIDADE’ EM AULA

A nova titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a deputada Maria do Rosário (PT-RS), elevou o tom da discussão sobre temas sensíveis à religião, que foram tão mal explorados na campanha eleitoral. Em entrevista ao portal Terra, Rosário diz rejeitar a palavra "homossexualismo". "Remete a doença", explica. A ministra afirmou que pretende dar incentivo à inclusão de assuntos relacionados à diversidade de gênero no projeto pedagógico das escolas, inclusive a chamada "homoafetividade". "Ela existe, assim como alunos de diferentes idades, diferentes comunidades. A palavra 'diversidade' deve estar combinada com a palavra 'respeito' e devemos criar espaços para esta prática", disse.

DILMA QUER CIRO NA INTEGRAÇÃO NACIONAL

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que há pouco tempo era dado como carta fora do baralho na montagem da equipe de Dilma Rousseff (PT), a quem ajudou forçosamente na campanha eleitoral ao retirar o seu nome da disputa, agora volta a ser um dos nomes favoritos para estar no comando de algum ministério. A proposta teria partido da própria Dilma, em reunião com o presidente do PSB, Eduardo Campos, que é governador de Pernambuco. Ele entraria na cota do partido. Segundo informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Dilma propôs renomear Ciro para a Integração Nacional e Fernando Bezerra, que Campos havia escolhido para essa pasta, assumiria a Secretaria de Portos. Caso Ciro recusasse a oferta, Bezerra ficaria com a Integração, deixando Portos para Beto Albuquerque.