quarta-feira, 31 de março de 2010

Ministra deixa hoje a Casa Civil para concorrer à Presidência pelo PT

Ao deixar a Casa Civil, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aproveitou o discurso de despedida para afirmar que em breve estará de volta à administração federal. Nesta quarta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse a dez novos ministros para liberar os titulares que, assim como Dilma, vão se candidatar nas eleições de outubro.
- Não somos aqueles que estão dizendo adeus. Somos aqueles que estão dizendo até breve.
Ao realizar um balanço do governo, ela disse que Lula mudou o país em sete anos e meio.
- O próximo período vai ser o das oportunidades.
Dilma não escondeu a emoção em todo o seu discurso e em vários momentos falou com a voz embargada. É a segunda vez esta semana que a ministra se emociona ao citar os avanços do governo e ao falar de Lula.
Rasgando elogios a Lula, Dilma disse ainda que, com o presidente, “nós vencemos e estamos vencendo a cada dia”. - Talvez o mais longo momento de vitória que lutaram e experimentaram ao longo de suas vidas. Sim, com o senhor nós vencemos. E estamos vencendo a cada dia. Vencemos parte da miséria desse país. Vencemos a estagnação, o pessimismo. Vencemos o conformismo e vencemos a indignidade.
Ela chamou Lula de “grande líder” e diz que se sente orgulhosa da experiência.- É o futuro que chegou e nós chegamos juntos. Isso não tem preço e vai fazer de nós orgulhosos dessa experiência. Base aliada, os movimentos sociais, empresários, trabalhadores que acreditaram que é possível construir um novo Brasil.O de ter lutado ao lado de um grande líder ao lado de um grande povo.
Além de Dilma, também saíram os ministros Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Reinhold Stephanes (Agricultura), Carlos Minc (Meio Ambiente), José Pimentel (Previdência Social), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome); Edison Lobão (Minas e Energia), Hélio Costa (Comunicações), Alfredo Nascimento (Transportes) e Édson Santos (Secretaria Especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial).
No lugar dos ministros que deixam o governo assumem, João Santana (Integração Nacional), Wagner Rossi (Agricultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Carlos Eduardo Gabas (Previdência Social), Márcio Zimmermann (Minas e Energia), Márcia Lopes (Desenvolvimento Social e Combate a Fome), Paulo Sérgio Passos (Transportes), Elói Ferreira de Araujo (Igualdade Racial) e José Artur Filardi Leite (Comunicações).
Fonte: Reuters com R7

terça-feira, 30 de março de 2010

Vídeo da campanha de Adriano Melo 2008

Lídice da Mata representa a solicitada "esquerda no Senado"


A deputada Lídice da Mata (PSB) foi premiada com o que queria e que bem merece: será uma das candidatas da chapa de Jaques Wagner ao Senado e deverá receber os votos da esquerda. E Otto Alencar (ver nota), em uma troca com a deputada, será candidato a vice e não necessitará ir para Brasília, cidade que jamais gostou. Ficará na Bahia, até porque seus médicos aconselham. Falta, agora, uma posição de César Borges, que provavelmente terá que arriscar não ter os votos que precisa do PT porque o DEM e o PMDB fecharam as portas para ele. As duas posições, de Lídice e de Otto, já foram chanceladas por Wagner. De resto, Alencar não indicará seu substituto no Tribunal de Contas dos Municípios. Quem o fará será a Assembléia Legislativa.
(Samuel Celestino)

Março Mulher em Conceição da Feira

A Prefeitura de Conceição da Feira encerrou no dia 26 de março de 2010 na Praça da Matriz o Março Mulher. Adriano participou do evento juntamente com a Vereadora de Salvador Olívia Santana (PC do B). Várias associações, grupos de mulheres, sindicato dos trabalhadores rurais, escolas do município entre outras entidades também fizeram parte desta grande festa.
Olívia destacou a importância deste mês, falou de sua origem humilde, sendo mulher, negra e com muita luta venceu na vida. Destacou a amizade que tem com Adriano Melo e que se orgulha muito de ser sua amiga.

sábado, 27 de março de 2010

Encontro do Benefício Assistencial-BPC em São Félix

Adriano participou do encontro de beneficio Assistencial-BPC: “Promovendo a consolidação da cidadania”, no dia 24/03/10 na cidade de São Félix.
O encontro teve a participação de Secretários de Assistencial Social da região e da Gerente Executiva do INSS de Santo Antonio de Jesus.
Foi discutido um novo modelo de avaliação social, o papel do serviço social no INSS e a pericia médica para concessão do beneficio ao portador de deficiência.
Adriano foi representando a Secretaria de Educação do Município de Conceição da Feira.

Casal Nardoni é condenado pela morte de Isabella

Após cinco dias de julgamento, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, foram condenados a prisão pela morte da menina, então com 5 anos. O pai recebeu pena de 31 anos, um mês e dez dias, enquanto a madrasta foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão.
O casal Nardoni vai cumprir a sentença em regime fechado. Eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado, por usarem meio cruel, dificultarem a defesa da vítima e tentarem esconder o crime anterando o local. Durante esta sexta-feira, acusação e defesa apresentaram suas teses para o júri popular, composto de 4 mulheres e 3 homens, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Nas primeiras horas deste sábado, o juiz anunciou a sentença com a condenação dos réus. Pela manhã, O promotor Francisco Cembranelli afirmou que o casal Nardoni estava no apartamento quando a menina Isabella foi atirada pela janela do sexto andar do Edifício London, no dia 29 de março de 2008. "Eles (Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá) estavam no apartamento quando Isabella foi jogada", disse Cembranelli, na primeira parte do debate entre defesa e acusação, ao comparar as ligações telefônicas entre vizinhos e polícia no dia do crime. Com base em uma reprodução cronológica das ligações, o promotor cravou: "Contra fato não há argumento."Na segunda parte de sua exposição no quinto dia de julgamento do caso Isabella, o promotor Francisco Cembranelli continuou calcado na cronologia e na perícia para colocar o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá na cena do crime. Ele alegou que o depoimento dos réus não faz sentido. "No momento em que o casal estava lá dentro (do apartamento) é que ela foi defenestrada. Isso é prova científica, senhores jurados. Não cabe contestação", disse ele, usando a maquete para ilustrar seus argumentos.O advogado de defesa, o criminalista Roberto Podval, usou dois apartes formais - interrupções dentro do código - para criticar a perícia e perguntar sobre as provas, que, segundo ele, não existem. "Como a defesa não pode discutir a perícia, vão dizer que a perita não presta", rebateu o promotor.Cembranelli traçou um perfil psicológico de Anna Carolina Jatobá, dizendo que ela é uma pessoa "perturbada, cansada e dependente financeiramente da família do marido".Defesa critica sociedade e imprensaNa sua vez, o advogado criminalista Roberto Podval, que defende os Nardoni, criticou a postura da imprensa e da sociedade no caso. "Se não houvesse essa loucura toda (olha para os jornalistas da sala), eles seriam absolvidos, porque não há provas. Eles entraram condenados sem serem julgados."Podval citou o caso da inglesa Madeleine McCann, que aos 5 anos desapareceu durante viagem a Portugal com os pais. E lembrou que em determinado ponto da investigação, eles foram colocados como suspeitos.Por volta das 16h50, o advogado terminou sua parte citando frase de Chico Xavier. "Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos fazer um novo fim", afirmou ao júri. Às 17h46, começou a réplica da acusação.

ÁGUA DO MUNDO

Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.
A água que cai do céu cai purinha, purinha, é o que penso enquanto corro dela. A água que cai do céu. Lembro-me do livro da Camille Paglia em que ela afirmava, ou pelo menos foi o que me recordo de ter dali subtraído, que o homem havia optado por viver em grupo por temor aos fenômenos naturais: chuvas, clima, terremotos etc. Foi preciso se unir contra as forças da natureza. As forças amorais na natureza. Quando passa um furacão levando tudo, bons ou os maus, estão todos ameaçados. Quando chove muito e tudo começa a inundar, anjos e demônios poderão estar, em breve, igualmente submersos. Quando a água falta, senhores e escravos morrem da mesma sede. Há forças mais poderosas que a maldade humana.
Os destinos turísticos são, em sua maioria, lugares interessantes por causa da água. Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água. A simples vista para o mar ou rio já torna um ambiente mais interessante. Parece óbvio o que digo mas se levarmos em conta que grande parte do planeta é tomado por água isso passa a ser, sim, digno de nota: vivemos em meio a tanta água e ainda somos tão fascinados por ela! Nosso organismo é também, em sua maior porção, água. Somos água, viemos da água, para a água voltaremos e, enquanto tivermos como aproveitar a vida, queremos fazê-lo perto de alguma fonte de água límpida, na beira de um rio ou mar. Navegando, que seja. Queremos água.
Vivemos, porém, sob o alerta de que a água pode acabar. É preciso economizar. Parece absurdo pois a água é absolutamente indestrutível! Se você toca fogo ela vira fumaça e depois volta a ser água, se congela ela derrete e volta a ser água, seja lá o que se faça com ela, a água volta a ser água depois de um tempo, pura e cristalina. E na mesma quantidade! Pois é. Mas pode voltar salgada. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar? O prejuízo maior que a água pode sofrer é a poluição. Uma vez poluída a água pode demorar muitos anos para voltar ao seu estado natural, potável, como os pingos da chuva lá do início.
Volto ao início e ao senhor que tentava varrer uma folha de árvore, pequenina, da porta de seu prédio, segundos antes da chuva começar. Quantos litros de água pura ele desperdiçava naquela tarefa imbecil? Não seria mais fácil varrer a folhinha ou pegá-la com a mão? Aquela água correria para o bueiro e se juntaria ao esgoto cheio de substâncias químicas e de lá iria parar sabe-se lá onde, mas, poluída, demoraria um tempo enorme para voltar para o reservatório d'água da cidade. Este tempo é que pode ser o suficiente para uma cidade entrar em caos por não ter o que beber. A água não vai "acabar" nunca, mas talvez, um dia, não possamos usufruir dela onde e como gostaríamos. Talvez as grandes desgraças naturais não nos metam tanto medo porque o que nos vai derrotar mesmo sejam as folhinhas nas calçadas. Aguadas de estupidez.
de Leo Jaime.

Mensagem de reflexão

Ser ou Ter?
Nossa correria diária não nos deixa pararpara perceber se o que temos já não éo suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos muito em TER: ter isso,ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando nos damosconta, esquecemos do mais importanteque é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser Feliz não é precisoTer, o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam parar de correr atrásdo Ter e começar a correr atrás do SER:Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente.
Tenho certeza de que, quando SOMOS,ficamos muito mais Felizes do quequando Temos.
O SER leva uma vida para se conseguir e o Ter muitas vezes conseguimos logo.
O SER não se acaba nem se perde como tempo, mas o Ter pode terminar logo.
O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmoque dure por muito tempo, pode não trazera Felicidade... E é aí que vem o vaziona vida das pessoas...
Por isso, tente sempre SER e não Ter. Assim você sentirá uma Felicidade sem preço!
Espero que você deixe de cobrar o quefez e o que não fez nos últimos anos eque você tente o mais importante:
SER FELIZ
Autor Desconhecido

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Mais uma vez a esperança vem vencendo o medo", diz Dilma

Ao lado do governador de São Paulo e presidenciável tucano, José Serra, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil e presidenciável petista, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira que "mais uma vez a esperança vem vencendo o medo" no Brasil.
A declaração foi feita por Dilma ao final de seu discurso em Tatuí (SP), durante cerimônia de entrega de ambulâncias a prefeituras paulistas, quando afirmou que o Brasil vive um "momento imenso de transformação".
A frase foi criada por Duda Mendonça após a vitória de Lula em 2002. À época, o petista disputava a Presidência com Serra.
Hoje, durante o evento, o tucano defendeu melhorias no sistema de saúde brasileiro, mas ouviu na sequência uma crítica à oposição do presidente pelo fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
"Nós temos que aperfeiçoar o nosso sistema de saúde. Temos que torná-lo cada vez melhor, cada vez com o atendimento de primeira classe", discursou Serra, ex-ministro da Saúde.
"Podemos ter em avião primeira, segunda e classe turista, mas não podemos ter na saúde serviço de primeira e serviço de segunda classe. Saúde tem que ser serviço de primeira classe para todo mundo e esse é um trabalho que nós estamos perseguindo", disse.
Em seguida, entretanto, o governador paulista ouviu do presidente uma queixa sobre a oposição, que em 2007 conseguiu no Senado impedir a prorrogação da CPMF.
Parte dos R$ 40 bilhões arrecadados pelo tributo era destinada à saúde. Para Lula, a postura dos senadores de oposição foi uma "mesquinharia".
"Fiquei muito magoado e ofendido quando a minha oposição no Senado derrubou a CPMF. Eu não conheço um empresário no Brasil que reduziu do custo do seu produto 0,38 por cento, que é o que a gente pagava no cheque", afirmou o presidente.
"Quem quer que seja o presidente da República depois de mim vai ter que discutir mais dinheiro para a saúde. Não tem alternativa. Não é possível fazer saúde neste país sem dinheiro, custa caro", acrescentou.
Com informações da Reuters, em Brasília

quinta-feira, 25 de março de 2010

Adriano realizou Seminário da Frequência Escolar

No dia 10 de março de 2010, Adriano realizou na Câmara Municipal um Seminário da Frequência Escolar do Bolsa Família, com Diretores, Administradores, Secretários Escolares da Rede Municipal, Estadual e Particular.
Adriano destacou a importância do Programa Bolsa Família, tirou dúvidas sobre a forma de preencher a frequência mensal e entregou um KIT contendo material informativo da frequência.

Adriano participou da Plenária de Josias Gomes

No dia 28 de fevereiro de 2010, Adriano esteve na plenária do Deputado Josias Gomes no Hotel Sol da Barra em Salvador. Participaram do evento o Presidente Estadual do PT Jonas Paulo, representantes de 150 municípios da Bahia, Prefeitos, Vereadores e movimentos sociais.

Ivete Sangalo ganhou mais uma vez na categoria melhor cantora


Léo Santana foi o grande vencedor da 19ª edição do Troféu Dodô e Osmar que reuniu artistas e convidados no Teatro Castro Alves na noite desta terça-feira, 23. O cantor, líder do grupo de pagode Parangolé, levou para casa três prêmios da festa: Melhor Cantor, Melhor Música do Carnaval, com o hit Rebolation, e Melhor Grupo de Pagode. Como cantor, Léo disputou com os indicados Durval Lélis (Asa de Águia) e Saulo Fernandes (Banda Eva). Agora os prêmios vão se juntar ao troféu de Cantor Revelação, que Léo ganhou no ano passado.
A cantora Ivete Sangalo, como de costume, também brilhou na cerimônia de premiação. Esse ano ela repetiu a dose, e levou para casa o troféu de Melhor Cantora da folia momesca. A musa, que chegou ao TCA esbanjando elegância e simpatia, também faturou os prêmios nas categorias de Produção de Moda de Artista Feminino e Melhor Bloco Avenida, com o Coruja. De quebra, sua empresa em produção de eventos, Caco de Telha, venceu na categoria Carnabusiness.
Como revelação da maior festa popular do mundo, os prêmios de Banda e Cantor Revelação foram para o grupo O Báck e o seu vocalista Keno, que cantam a polêmica ‘Lobo Mau’, uma das indicadas a Melhor Música. Maristela Muller recebeu o troféu de Cantora Revelação 2010.
A edição deste ano do Troféu Dodô & Osmar também
reconheceu o valor e o talento da cultura afro no Carnaval baiano. Na categoria Melhor Fantasia de Bloco Afro deu empate entre o Cortejo Afro e Malê Debalê. As duas entidades dividirão o troféu e a emoção do título. Como Melhor Bloco Afro Infantil foi eleito o Ibéji. Já como Melhor Bloco Afro, ganhou o mais belo dos belos, o Ilê Ayiê, mais antigo de Salvador. Na categoria Afoxés, também imperou a tradição e o prêmio para o Filhos de Gandhy.
A premiação do Troféu Dodô e Osmar teve início com o humor do ator Fábio Lago, que subiu ao palco vestido de cupido para dar início a festa. Em seguida, os artistas e convidados da plateia presenciaram a apresentação do grupo Olodum, Germano, Tonho Matéria, Jau e as meninas da Didá. Eles entraram ao som instrumental de ‘They Don´t care about us’, em homenagem a Michael Jackson e a Neguinho do Samba.
Já a segunda apresentação da noite ficou por conta do grupo Chiclete com Banana que fez uma pocket show para os convidados, com algumas das favoritas do cantor Bell Marques e de fãs do grupo. Este ano, a edição do prêmio também homenageou Bell por ser o artista que mais faturou o Troféu de Melhor Cantor, com 11 estatuetas.
A homenagem e a participação na festa foi motivo suficiente para que o cantor pedisse para não concorrer ao prêmio este ano. Para o cantor, o importante não é ganhar e sim participar da festa. Mas Bell já deixou avisado que no próximo ano volta a concorrer.
Para encerrar a noite, após o anuncio da vencedora de melhor música, Léo Santana cantou emocionado o hit que conquistou os foliões, Rebolation. Como todos os anos, o final da premiação sempre acaba em uma grande festa. Ivete Sangalo, Xanddy e Bell se juntaram a Léo e cantaram sucessos da folia baiana.
Confira os vencedores da noite:
- Melhor Bloco Barra/OndinaNana Banana
- Melhor Bloco AvenidaCoruja
- Melhor Bloco InfantilAlgodão Doce
- Melhor Bloco Afro InfantilIbéji
- Melhor Bloco AfoxéFilhos de Gandhy
- Melhor Bloco AfroIlê Aiyê
- Melhor Bloco de SambaAlerta Geral
- Camarote Mais BonitoSalvador
- Camarote Mais AnimadoNana Banana
- Melhor Projeto Visual de TrioClaudia Leitte
- Melhor PercussionistaCara de Cobra (Banda do Bem)
- Produção de Moda de Artista FemininoIvete Sangalo
- Produção de Moda de Artista MasculinoDenny
- Melhor Fantasia de Bloco AfroCortejo Afro e Malê Debalê (Empate)
- Axé pra VocêCamarote Expresso 2222
- CarnabusinessCaco de Telha
- Melhor Grupo de PagodeParangolé
- Melhor Cantor AfroLucas di Fiori (Olodum)
- Melhor Cantora AfroLarissa Luz (Araketu)
- Cantor RevelaçãoKeno (O Báck)
- Cantora RevelaçãoMaristela Muller
- Banda RevelaçãoO Báck
- Melhor Puxador de Bloco Saulo Fernandes (Banda Eva)
- Melhor CantorLéo Santana (Parangolé)
- Melhor CantoraIvete Sangalo
- Melhor MúsicaRebolation (Composição: Léo Santana e Nenel)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Prefeito de Barueri xinga integrantes do programa de TV 'CQC'

Um dos assuntos mais discutidos no dia no país já está repercutindo diretamente em São Roque.
No programa CQC, da Rede Bandeirantes, da última segunda-feira, 22, foi finalmente levada ao ar reportagem em que o CQC doa uma televisão à prefeitura de Barueri, mas instala dentro dele um GPS.
A televisão de plasma, que deveria ir para uma escola da cidade, vai para a sala da casa de uma funcionária da Prefeitura.
Quando o CQC denuncia e conversa com o irmão do prefeito Rubens Furlan (PMDB), Celso Furlan, secretário de educação, a prefeitura de Barueri entra na justiça e tenta impedir que a matéria vá ao ar.
Celso Furlan já havia sido denunciado, em 2008, por ter expulsado e humilhado com palavras racistas 41 alunos de uma escola de Barueri.
Em seguida na reportagem desta segunda-feira, o repórter Danilo Gentili entrevista Rubens Furlan, que mostra-se completamente fora de controle, chama o jornalista e os demais participantes do CQC de "babacas" algumas vezes, diz que eles são "tontos", "sem nenhum talento", "ridículos", "palhaços", entre outras coisas.
O vídeo da entrevista pode ser visto aqui:
http://extra.globo.com/geral/extraextra/posts/2010/03/23/prefeito-de-barueri-xinga-integrantes-do-programa-de-tv-cqc-276961.asp
Rubens Furlan é pai de Bruna Furlan, jovem de apenas 24 anos que é pré-candidata a deputada federal pelo PSDB.
Bruna fará dobradinha com três dos candidatos a deputado estadual mais fortes em São Roque e região: João Caramez, Gil Arantes e Lili Aimar.
Depois do escândalo do CQC, algumas dessas lideranças, segundo jornais e blogs da região de Barueri, já estariam discutindo a possibilidade de novas dobradinhas, que não com a família Furlan.
Em São Roque, além do grupo político de Carlos Aymar, um vereador já está fechado com a família Furlan e outro afirmou à redação do Guia São Roque há cerca de dez dias que estava "pesquisando mais sobre o Furlan" para decidir sobre o apoio.

Marta Suplicy anuncia candidatura ao Senado

A ex-prefeita e ex-ministra do Turismo, Marta Suplicy, anuncia nesta sexta-feira, 19, que é candidata do PT ao Senado por São Paulo. Em mensagem de Marta que será lida em evento na capital à noite pelo prefeito de Osasco, Emídio de Souza (PT), que desistiu de concorrer ao governo de São Paulo para apoiar o senador Aloizio Mercadante, a ex-prefeita pede a colaboração de Emídio em sua campanha. Marta escreveu a mensagem porque está em viagem ao exterior.
“Dilma, Mercadante e eu precisamos de pessoas como você à frente das nossas campanhas”, afirma Marta. “Disputas transparentes, levadas com determinação, empenho e elegância como a que você fez engrandecem a você e ao Partido dos Trabalhadores.”
“O Senado é o que ela queria desde o início”, diz Emídio, que confirmará oficialmente nesta noite que desistiu de concorrer ao governo de São Paulo. Ele fará o anúncio na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, em evento para o qual foram convidados prefeitos, deputados estaduais e federais.

'Não é impossível imaginar que a Dilma ganhe no 1º turno', diz diretor do Vox Populi



O crescimento nas pesquisas eleitorais da pré-candidata do PT à Presidência, ministra Dilma Rousseff, ante a estagnação de seu provável adversário, o governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem impressionado os diretores dos quatro principais institutos de pesquisa do País. Márcia Cavallari, do Ibope, João Francisco Meira, do Vox Populi, Mauro Paulino, do Datafolha e Ricardo Guedes, do Sensus, estiveram reunidos em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 22, para debater o cenário eleitoral, em evento da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas. O professor Marcus Figueiredo, do Iuperj também esteve no debate, mediado mediado pela jornalista Cristiana Lôbo.Meira deu o palpite mais ousado da tarde: "não é impossível imaginar que a Dilma ganhe a eleição já no primeiro turno", afirmou. Segundo ele, quando há candidatos carismáticos, a disputa se concentra mais entre as personalidades desses candidatos. Mas, para ele, nem Dilma nem Serra são carismáticos. ‘Carisma não é o nome dessa eleição’, afirmou.Ele listou alguns fatores que, na sua avaliação, devem decidir a disputa eleitoral. O primeiro seria a economia: se estiver ruim, a tendência é de mudança - mas a economia é o principal trunfo do governo Lula. Em segundo, o aspecto ideológico - nesse caso, diz ele, 56% das pessoas se definem como sendo de esquerda e 30% como eleitores do PT.Além disso, ele lembra o tempo de TV como decisivo - e a construção das alianças deve garantir um tempo maior à candidata governista. Por último ele cita algum acidente, debate ou fato inesperado que possa alterar a opinião dos eleitores.Sua avaliação é parecida com a de Ricardo Guedes, do Sensus. Segundo ele, "Dilma tem produto para mostrar, a economia. O Serra não tem. Hoje a tendência é muito mais pró-Dilma".CautelaJá Márcia Cavallari, do Ibope, e Mauro Paulino, do Datafolha, adotaram um pouco mais de cautela em suas exposições, embora tenham admitido cenário favorável à Dilma. Os dois usaram a mesma expressão para definir o caso: "pesquisa é diagnóstico, não prognóstico"."O comportamento do eleitor não é matemático. A campanha ainda tem muita coisa para acontecer. O que a gente sabe é que o eleitor se sente muito confortável de ter votado no Lula e agora fazer essa avaliação de que acertou. Ele pensa: 'Acertei, e o País está tendo avanços'. O eleitor considera que os avanços foram muito mais profundos no governo Lula. A comparação com o governo FHC é prejudicial para o Serra", afirmou a diretora do Ibope.De acordo com Márcia, um terço está com Serra, um terço está com Dilma e um terço que vai decidir a eleição. Reservadamente, porém, ela destacou que não só a Dilma está crescendo, como há tendência de queda de Serra, ainda que dentro da margem de erro.Já Paulino lembrou que na pesquisa Datafolha de dezembro de 2009, 15% dos eleitores não sabiam que a Dilma era a candidata do Lula, mas queriam votar na candidata do Lula. "E o que nós observamos em fevereiro, é que ainda há margem de crescimento para Dilma", afirmou.Segundo ele, a dúvida é saber se Dilma vai transmitir ao eleitorado que tem a mesma capacidade de administração que o Lula tem."O eleitor vai poder comparar Serra com Dilma, Dilma com Lula".Paulino ainda defendeu que os institutos divulguem sempre sua base de dados, sua metodologia. "A pesquisa não faz prognóstico, mostra o que acontece naquele dia. Na pesquisa de véspera, [Paulo] Maluf ainda estava na frente da [Luíza] Erundina [na eleição para a prefeitura de São Paulo, em 1988, vencida por Erundina]. Deixar de iludir quem consome pesquisa: a gente faz diagnóstico", afirmou.Já o professor Marcus Figueiredo, do Instituto Universitário do Rio de Janeiro (Iuperj), também presente ao debate, previu um repeteco de 2002, caso o deputado federal Ciro Gomes (PSB) continue na disputa, com o cearense brigando com Serra. Para Figueiredo, "Serra e Dilma são igualmente antipáticos e igualmente feios. Ideologicamente estão muito próximos. O projeto deverá ser exatamente o mesmo".Erros em pesquisaMeira foi questionado também pelo fato de o Vox Populi ter apontado, em 2006, vitória de Paulo Souto (então PFL) no primeiro turno, contra o petista Jaques Wagner, que acabou vencendo as eleições em segundo turno. "Às vezes você erra. Só que você nunca ouve um médico dizendo qual a margem de erro de uma operação de apendicite. O pessoal respondia que queria Paulo Souto, mas já estava pensando em mudar de ideia. Mas eu não estava perguntando para ele se ele queria mudar de ideia", justificou.Fonte: O Estado de S. Paulo (site)

Não televisionar júri dos Nardoni é pecado, diz criminalista


O julgamento do casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, acusado do assassinato da garota Isabella, aos cinco anos, entrou no segundo dia como o principal tema da cobertura midiática. Para o criminalista e professor Luiz Flávio Gomes, que tem acompanhado os depoimentos no Fórum de Santana, em São Paulo, "não televisionar o júri é um pecado".Direto do Fórum, Gomes avalia o instituto do júri no Brasil. Em sua opinião, a cabeça do juiz não difere tanto dos procedimentos dos jurados, salvo em análises técnicas mais sofisticadas.- O julgamento acaba sendo uma análise de todas as provas que existem no processo. O que nós vimos ontem aqui, no caso Nardoni, nada mais é do que uma análise do caso.Terra Magazine - Há muitos questionamentos sobre o instituto do júri, no Brasil. Num caso como o julgamento do casal Nardoni, pode ser um procedimento justo?Luiz Flávio Gomes - Na verdade, o júri sempre foi combatido, mas ele existe desde 1822 no Brasil. Não existe prova nenhuma de que ele decide de maneira menos correta que um juiz togado, de carreira. Por isso que ele não acaba e hoje é garantia fundamental, está na Constituição, não pode mesmo ser acabado, eliminado. Esperamos no caso concreto dos Nardoni que o julgamento final seja o mais justo possível e, provavelmente, é o que o juiz de direito julgaria também.Há a ressalva de que os jurados não estão ligados a um código, julgam apenas de acordo com valores, costumes. Isso não é um risco?Isso é verdade, porém, só é verdade em princípio. Porque, no fundo, o julgamento acaba sendo uma análise de todas as provas que existem no processo. O que nós vimos ontem aqui, no caso Nardoni, nada mais é do que uma análise do caso. Os jurados veem tudo, eles julgam tanto quanto o juiz estivesse julgando, salvo questões técnicas muito sofisticadas - aí não, eles não conseguiriam decidir.Nesse caso, há a possibilidade de provas técnicas influenciarem o rumo do julgamento?Existe. São muitas provas técnicas. Hoje mesmo vai começar a análise dessas provas técnicas e vamos ver qual é o nível de convencimento que se extrai em relação aos jurados. Quanto mais convincente o laudo ou a fala do promotor, da defesa, mais os jurados vão se sentindo tranquilos pra votar com total espírito tranquilo.A cobertura midiática está correta?Está equilibrada. A imprensa tem feito o que pode, tem havido muita restrição à imprensa, o sistema é muito rigoroso aqui no Fórum. A imprensa está trabalhando da maneira melhor possível, tem feito tudo o que pode, dando a informação precisa, correta. Acho anormal dentro das restrições, por exemplo, não televisionar o júri. É um pecado. Eu acho incorreto, deveriam televisionar tudo.Fonte: Terra Magazine

terça-feira, 23 de março de 2010

Educadores e a reflexão da prática pedagógica

O professor é responsável por estimular habilidades e competências por meio dos conteúdos escolares, mas o que fazer quando esse profissional não consegue atingir seus objetivos?
Refletir sobre a prática pedagógica é o ponto de partida para um trabalho cada vez mais rico. Com isso em mente, muitos educadores têm utilizado diferentes recursos para expressarem suas idéias e angustias. Seja por meio de blog, sites de relacionamento, diário de bordo ou grupo de estudo, essa reflexão traz grandes resultados. Contudo, é fundamental que a atividade seja constante.A revista Nova Escola publicou reflexões da prática de grandes teóricos da educação:
LINO MACEDO
Professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Lecionou nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
"Eu falava demais e escutava pouco.""Comecei a dar aula com 18 anos, em 1962, numa escola de uma vila rural perto de São José do Rio Preto, a 447 quilômetros de São Paulo. Percebo que, naquela época, cometia com frequência o erro de passar tempo demais falando em sala de aula. Eu tinha uma ânsia de explicar os temas, de expô-los pela fala. Acho que diversos educadores passam por isso. Muitos professores, e eu sou um deles, defendem que o aluno precisa ter um papel ativo, que faça atividades, que questione e participe do processo de ensino e aprendizagem. Mas, contraditoriamente, tomamos grande parte da aula para nós, deixando pouco espaço para a turma - eu, até hoje, preciso seguir atento em relação a isso. Aí mora um problema: como exigir que as crianças sejam ativas se a única coisa que elas podem fazer enquanto falamos é escutar? Gerir a participação delas é difícil: requer tempo, experiência e domínio da sala de aula. Esse ensino verbalista, centrado na ininterrupta transmissão de informação, é um dos grandes equívocos da Educação no século 21. Seu modelo é o da mídia. Basta pegar o exemplo de um telejornal: em dois minutos, apresentam-se diversas reportagens, entrevistas e números. Reduzir o ensino a esse formato e ceder à pressão por velocidade é um erro. O processo de construção de conhecimento é baseado em muita análise e reflexão. É necessário, sobretudo, ouvir os alunos com uma escuta ativa, com interesse verdadeiro sobre o que eles querem comunicar. Algo que ainda sigo aprendendo."
REGINA SCARPA
Coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. Foi professora de Educação Infantil.
"Eu negava o papel do professor."
"Atuei como professora de Educação Infantil nos anos 1980, uma época em que as concepções sobre a infância estavam sendo reconceituadas. Seguíamos muito as ideias de Jean Piaget (1896-1980) e Célestin Freinet (1886-1966), que na França destruiu o tablado que separava e elevava o professor para questionar sua autoridade e conferir um papel mais ativo aos alunos. Mas a vontade de combater a centralidade do educador era tanta que acabamos focando apenas os pequenos. Todos os relatórios de sala começavam assim: ‘De acordo com o interesse dos alunos, fomos pesquisar os... jabutis' - ou qualquer outro tema. Na prática, era o professor quem escolhia. Afinal, numa sala com 20 ou 25 crianças, cada uma se interessa por uma coisa. Mas a intencionalidade tinha de ficar escamoteada. Hoje, sabemos que o papel do professor deve ser exercido às claras. Se levássemos ao extremo a noção de trabalhar com o interesse infantil, somente abordaríamos o que já se sabe porque a criança gosta apenas do que conhece. Devemos também trazer temas que nós julgamos importantes. Para promover a aprendizagem, o professor deve ter um papel ativo, saber aonde quer ir e como chegar lá. Isso só ficou claro para mim durante meu mestrado, quando tomei o trabalho pedagógico como objeto de análise e reflexão. Pude entender que a época em que comecei era um momento de transformação, parte de um processo de busca de equilíbrio na relação professor/aluno."
Os textos de Lino Macedo e Regina Scarpa foram retirados do site da Revista Nova Escola

Deficiência CELSO ANTUNES

- Bom tarde, senhor diretor. Matriculei meu filho em sua escola e, portanto, deixo-o a seus cuidados...

- Muito obrigado. O senhor pode ficar tranqüilo. Nossa equipe docente tudo fará para bem educar o Renato e, na medida do possível sanar suas deficiências...

- Deficiências? Creio que está havendo um equívoco senhor Diretor. Meu filho não possui qualquer deficiência. Ao contrário, é aluno brilhante e na escola de onde vem sempre tirava as maiores notas...

- Desculpe-me, doutor. Em momento algum pretendi ser rude. Sei que seu filho vem de boa escola e que lá era excelente aluno. Quando falei em sanar algumas de suas deficiências, falava entre outras de ensinar-lhe a leitura em Braile...

- Agora vejo realmente que o senhor se engana. Meu filho não é deficiente visual, não há porque lhe ensinar a leitura em Braile...

- Por favor, não se exalte. É que em nossa escola todos os alunos lêem em Braile e nenhum deles é deficiente auditivo. Como o sentido do tato estimula áreas de percepção cerebral, praticamos o Braile e o fazemos porque dessa forma estamos trabalhando a atenção e a criatividade. E, por falar nisso, na escola de onde vem seu filho, o senhor sabe se alguma vez sua atenção recebeu cuidados específicos?

- Atenção? Não estou entendendo. O senhor está afirmando que nesta escola se ensina a atenção?

- Ensinar, em verdade não ensinamos; mas desenvolvemos um projeto de estimulação sensorial e através do mesmo cuidamos da atenção e da concentração de nossos alunos. O senhor não imagina como é sensível o progresso e como os alunos em relativamente pouco tempo desenvolvem práticas expressivas de atenção e de concentração que interfere de forma extremamente positiva em seu rendimento escolar. Além disso, estamos empenhados em desenvolver um projeto de estimulação das memórias e fazer com que as mesmas sejam usadas significativamente por nossos alunos para de maneira mais sábia, melhor reter o que aprenderam...

- Mas, espera lá. Com esses projetos todos, a sua escola não está roubando tempo precioso de permanência do aluno na escola e assim ensinando menos matemática e língua portuguesa, ciências e língua estrangeira?

- Claro que não. Não negligenciamos a informação, mas nossa meta é sempre transformá-la em conhecimento e para isso estímulos sensoriais, projetos de ativação da motivação, memória e atenção são sempre muito úteis. Por essa razão, nossos professores ensinam os alunos a enxergar, pois existe imensa distância entre o ver e o olhar e não esquecemos de ensiná-lo a falar e não apenas a dizer, ajudá-lo progressivamente a escutar e não apenas ouvir...

- Bem, senhor Diretor, agradeço sua gentileza e disponho-me em outro momento, com mais tempo mais aprender sobre sua escola. Agradeço sua atenção e imploro para que, efetivamente, a atuação de sua equipe ajude o Felipe a atenuar suas deficiências. Até logo.

Arruda desiste de recorrer contra cassação de mandato no DF

O governador cassado e preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), desistiu nesta segunda-feira de recorrer contra a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) local, que determinou a perda do mandato do ex-democrata por desfiliação partidária. Agora, Arruda é oficialmente ex-governador do Distrito Federal.
A decisão de Arruda foi comunicada aos advogados por meio de uma carta. A defesa do ex-democrata pretendia recorrer hoje ao próprio TRE ou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Leia a carta de Arruda
"Não tenho a culpa que querem me imputar. E conclui que posso ajudar mais Brasília, em seu aniversário de mais 50 anos, com a minha ausência do que com a minha presença. Diminuem-se os conflitos e as paixões. Por isso decidir solicitar a vocês, meus advogados, que não recorram ao TSE. Recorrer seria prolongar o drama", diz Arruda na carta.
Sem recorrer, Arruda, que está preso na Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro, tenta reconquistar a liberdade que depende do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e evita perder os direitos políticos por oito anos a partir de 2011 se os processos de impeachment fossem aprovados na Câmara Legislativa.
Na carta em tom de despedida, Arruda afirma que deixa a vida pública e afirma que seu estado de saúde se agravou na prisão.
A transferência de Arruda da Polícia Federal para um presídio ainda não é certa e deve ser decidida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e do ministro Fernando Gonçalves, do STJ.
Apesar de deixar o comando do Distrito Federal, Arruda ainda continua sendo investigado pelo STJ pelo esquema de corrupção porque o caso também envolve o conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamóglia, que também tem foro privilegiado.
A advogada Luciana Lóssio, que defende o governador cassado, disse na semana passada que a decisão do tribunal foi "temerária" e causou "perplexidade" no meio jurídico. Para advogada, ficou claro que Arruda deixou o DEM porque foi era uma pessoa não grata no partido.
"Foi uma decisão que causou perplexidade em qualquer advogado que atua na Justiça Eleitoral. Foi uma decisão temerária. Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral cassou um mandato considerando que um político foi infiel ao partido porque pediu a desfiliação que vinha sendo solicitada por vários membros do partido, inclusive, o presidente do partido. Com todo respeito, não houve infidelidade, essa é uma questão lógica não é nem jurídica", disse.
Por 4 votos contra 3, os juízes do TRE entenderam que Arruda saiu do DEM por vontade própria e que o partido tinha legitimidade para abrir processo disciplinar diante das acusações de envolvimento no esquema de arrecadação e pagamento de propina.
Câmara
A Câmara Legislativa do Distrito Federal convocou eleições indiretas até o dia 17 de abril para a escolha do novo governador que vai substituir Arruda no governo local e do vice-governador para o lugar de Paulo Octávio, que renunciou ao cargo.
A Mesa Diretora da Câmara vai editar um projeto de lei regulamentando a eleição indireta. A expectativa é de que as regras, como os critérios para os candidatos, sejam divulgadas até o final desta semana.
A única definição até agora é que só poderão participar da disputa chapas compostas por governador e vice lançadas por um dos 27 partidos reconhecidos pela Justiça Eleitoral e não mais candidaturas avulsas. Portanto, a pré-candidatura do corretor de imóveis e dirigente da entidade Política Sem Fronteiras, Darlan Rodrigues, já foi descartada.
A previsão dos deputados é que as inscrições comecem na próxima semana, caso a defesa do governador cassado e preso não consiga suspender a perda do mandato do ex-democrata determinada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por desfiliação partidária.
"As candidaturas só terão validade após a publicação da lei que regulamenta a eleição e precisam ser apresentadas com governador e vice-governador", disse o presidente em exercício da Câmara, Cabo Patrício (PT).
Segundo o petista, os deputados resolveram colocar um projeto de lei e não editar uma resolução da Mesa Diretora para evitar questionamentos jurídicos. "A melhor forma é votar um projeto. Hoje, nós apresentamos a minuta de um projeto e vamos discutir com constitucionalistas todo esse processo", disse.
A escolha do novo comando do Distrito Federal será por votação aberta e os 24 parlamentares serão os eleitores.
Na próxima segunda-feira, a Câmara local vota em segundo turno uma emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal que estabelece a eleição indireta adequando o texto à Constituição Federal.
Pela lei orgânica, deveria ser respeitada uma linha sucessória, que passa pelo presidente da Câmara, vice-presidente da Câmara e chega ao presidente do Tribunal de Justiça local.
Segundo a presidência da Câmara, poderá participar da eleição qualquer cidadão que respeite os critérios elegibilidade previstos na Constituição para o cargo de governador, como filiação partidária, domicílio eleitoral na circunscrição onde irá concorrer e pleno exercício dos direitos políticos, nacionalidade brasileira, além de idade mínima de 30 anos.
Fonte: Folha Online - Márcio Falcão

PAC 2 terá pelo menos R$ 40 bilhões para saneamento básico

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) prevê investimentos de pelo menos R$ 40 bilhões em saneamento básico entre 2011 e 2014, o mesmo volume da primeira etapa, e pode chegar a cifras mais altas. O governo está fechando os números e deve anunciar o pacote no dia 29 de março.“Estamos otimistas, torcemos para que os números que apresentamos, que estão acima dos valores atuais, sejam confirmados. No mínimo, os números atuais serão mantidos”, adiantou o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski.A manutenção do ritmo de investimentos deve acelerar o acesso à água potável e ao saneamento básico no país, segundo Tiscoski. Os dados mais recentes apontam que 80,9% dos brasileiros são atendidos com água potável, mas apenas 42% têm coleta de esgoto. O índice de tratamento só chega a 32,5%.A universalização desses direitos custaria pelo menos R$ 200 bilhões em investimentos, de acordo com o secretário. No atual ritmo de aplicação dos recursos, a meta levaria pelo menos 20 anos para ser cumprida. No entanto, segundo Tiscoski, a continuidade dos investimentos pode acelerar os resultados.“Antes do PAC, os setores estavam muito desmobilizados. Foram muitos anos sem investimentos, não havia projetos, a indústria não estava preparada, faltava corpo técnico. Com a continuidade do PAC, o setor vai se manter mobilizado.”O secretário acredita que o Brasil ainda pode atingir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para saneamento, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir pela metade a proporção da população sem acesso à água e ao esgotamento sanitário até 2015.De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, elaborado em 2009, a probabilidade de o Brasil cumprir a meta para abastecimento de água no ano passado era de 70%. Já a chance real de atingir a meta de esgotamento sanitário era de menos de 30%.Apesar dos desafios, o secretário acredita que o Brasil tem motivos para comemorar o Dia Mundial da Água, celebrado hoje (22) pela ONU. “Temos muito a comemorar, principalmente pelos investimentos. Mas ainda há muito o que fazer, temos muitos mananciais comprometidos. E, quando se trata de saneamento, as ações são lentas e os reflexos são mais lentos ainda”, ponderou. Fonte: Agência Brasil

Nas entrelinhas da candidatura Serra, Por Raphael Bruno

Enquanto parte da oposição comemorou, na sexta-feira passada, a tímida confirmação de que o governador de São Paulo, José Serra, será o candidato tucano na disputa pela sucessão presidencial, o conteúdo das declarações do principal adversário da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao anunciar a mais do que esperada disposição de concorrer ao cargo em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Rede Bandeirantes de Televisão, preconiza períodos turbulentos para o PSDB e seus aliados. A principal e mais óbvia dificuldade da oposição, ainda que apenas indiretamente admitida, são os elevados índices de aprovação do governo encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra é franco ao reconhecer que, do ponto de vista da oposição, não interessa confrontar o petista. “O Lula fez dois mandatos, está terminando bem o governo”, disfarçou o tucano.A opção de não atacar a atual administração, contudo, envolve uma complexa equação política cuja solução, talvez, ainda escape aos estrategistas tucanos. Pelo lado do pragmatismo eleitoral, pode parecer inteligente não partir com críticas ferozes para cima de um governo que é avaliado como ruim ou péssimo por menos de 10% dos brasileiros. É o que o governador mineiro Aécio Neves defende há anos: que o PSDB não deixe de reconhecer os avanços do governo Lula. Desferir ataques duros contra a administração petista poderia significar a perda de preciosos votos de eleitores que simpatizam com o governo e enxergam nele pontos positivos mas que ainda não fidelizaram seus votos a favor da candidata do presidente. Serra dá indícios de que foi convencido pela tese do correligionário ao dizer, cautelosamente, que deseja para o Brasil que ele “continue bem e até melhore”. Por outro lado, a oposição precisa encontrar uma maneira de fazer a crítica política ao governo sem se render ao temor de cair no ostracismo eleitoral. Do contrário, pode ser exigir demais dos eleitores que votem contra a candidata da continuidade governista se nem seus adversários são capazes de esclarecer as razões para justificar tal comportamento.O governador paulista deu a entender que a aposta tucana para driblar o dilema político-eleitoral é restringir a disputa eleitoral a uma comparação entre biografias e capacidades pessoais de gestão. “Não é o partido que vai se comparar. Você tem que ver quem é que vai ser presidente, quem vai dirigir as coisas, por que o presidente é insubstituível. Ele não governa terceirizado. Quem toma as decisões, inclusive nos momentos difíceis, é o prefeito, o governador, é o presidente. Não há ninguém que governe com alguém paralelamente”, destrinchou Serra.A tática seria inegavelmente correta se tanto Serra quanto Dilma fossem representantes do mesmo campo político. Nesta hipótese, as eleições seriam, realmente, uma espécie de grande comparativo de estilos e nuances ideológicas. Os dois pré-candidatos, contudo, são os escolhidos pelos dois partidos que monopolizam a disputa presidencial há anos. E, a despeito das muitas semelhanças que aproximam PSDB e PT, são os indivíduos que pleitearão, por grupos políticos distintos, o cargo político máximo do país.Neste sentido, o governador paulista deixa escapar o receio de ficar preso no chamado plebiscito que o presidente Lula planeja. Ou seja, que a eleição seja transformada num comparativo entre os oito anos de gestão petista do Palácio do Planalto e a era tucana de Fernando Henrique Cardoso. Serra já amargou, em 2002, a experiência de ser derrotado em uma eleição presidencial prejudicado pelos vínculos entre ele e um ex-presidente impopular. Espera que, oito anos depois, a história seja diferente. Logo, a tentativa artificial e quase desesperada de minimizar a importância do partido e daqueles que o acompanharam em sua trajetória política, entre eles o próprio FHC. Ainda que Serra tenha, ao longo desse caminho, pontuado divergências com políticas específicas do ex-presidente, principalmente na área econômica.

Adriano Melo comemora Dia Internacional da Mulher!


Os 100 anos de comemoração do Dia Internacional da Mulher em Conceição da Feira foram comemorados no dia 12 de março, com debate e café da manhã, organizado por Adriano Melo. A atividade contou com a presença da deputada Neusa Cadore, a secretaria municipal de educação, Ana Castelo, a vereadora de Salvador Olívia Santana,Daniela Reis FACTAE, Ivanide Santa Bárbara MNU, além de mulheres representantes dos diversos segmentos sociais do município.