quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LÍDICE OCUPA CADEIRA DE ACM NO SENADO


Adriano e Lídice da Mata

Pelos próximos oito anos, a senadora Lídice da Mata (PSB), recém-empossada, sentará na cadeira do Senado que era utilizada pelo ex-senador falecido Antônio Carlos Magalhães, seu principal adversário político, quando foi prefeita de Salvador. “São as ironias da história. Isso prova que a terra é mesmo redonda, e gira”, observou Lídice, em entrevista ao A Tarde. Na casa legislativa, os lugares são marcados com os nomes dos parlamentares.

ADRIANO PARTICIPA DA POSSE DE ZEZÉU

No dia 04 de fevereiro de 2011, Adriano participou da posse do Deputado Zezéu Ribeiro como Secretário do Planejamento do Governo Wagner.
Zezéu é deputado federal licenciado. Em 2003, foi presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano. Na sua atuação parlamentar, foi destaque também como coordenador da bancada do Nordeste na Câmara dos Deputados desde 2007.
Com Zezéu na SEPLAN, Adriano lutará para Conceição da Feira receber mais investimentos do Governo do Estado, fazendo com que a vida do nosso povo melhore.
Adriano e Zezéu são parceiros e amigos há muito tempo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Líder da oposição

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido ontem no Congresso Nacional como o líder da oposição. Previamente convocados, seus aliados -incluído o comando do DEM -montaram uma recepção pela manhã na entrada do Senado, informam os repórteres Catia Seabra, Ranier Bragon e Maria Clara Cabral.
"Vamos formar uma turma boa", afirmava Aécio ao ser abordado por colaboradores.
A movimentação deixou explícitas disputas internas na oposição ao governo Dilma.
Hoje um dos maiores desafetos do ex-presidenciável José Serra (PSDB-SP), o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também participou da recepção.
A cúpula do DEM, por sua vez, um dia depois de derrotar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), na disputa pela liderança do partido na Câmara, não só esperou por Aécio como posou para fotos ao seu lado.
Ao comentar por que o senador fora tratado como expoente, o novo líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), foi direto: "Ele é o líder da oposição".
Minutos antes de trocar sorrisos com a apresentadora Sabrina Sato, do programa "Pânico da TV", da RedeTV!, Aécio ensaiou um gesto de modéstia: "Não me julgo o líder da oposição. Serei uma das peças da oposição".
"É preciso uma oposição vigorosa até para que o governo possa corrigir rumos eventualmente. Não há governo forte sem oposição forte", afirmou o senador tucano.

Ex-morador de rua


Ex-morador de rua, o deputado estadual Paulo Melo (PMDB) vai comandar pela primeira vez a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com o apoio do governador Sérgio Cabral (PMDB), informa o repórter Italo Nogueira.
Melo foi eleito com 121 mil votos, para seu sexto mandato.
A ascensão do deputado chamou a atenção do Ministério Público. Promotores investigaram por três anos o crescimento de seu patrimônio. Atualmente seus bens somam R$ 3,4 milhões, incluindo 12 terrenos, dois prédios comerciais e apartamentos em Saquarema, na região dos Lagos, sua cidade natal.
O inquérito foi arquivado por falta de provas. Segundo ele, sua fortuna foi construída com um escritório de despachantes do Detran --"Cheguei a ter mais de 50 funcionários"-- e empreendimentos imobiliários.
Filho de um pedreiro e uma parteira, Melo vendia cocada feita pela mãe e pedia esmolas a turistas para ajudar a família, na infância.
Aos 11, fugiu para a capital, dormiu na rua e fez bicos. Ele diz ter pernoitado na escadaria do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia. Acabou recolhido a um abrigo.
Melo se estabeleceu ao trabalhar numa concessionária de carros. Depois, passou a despachante do Detran.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MARTA SUPLICY É ELEITA VICE-PRESIDENTE DO SENADO


O Senado elegeu nesta terça-feira a composição da Mesa Diretora da Casa. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) foi eleita para a primeira-vice-presidência e a segunda vice ficou com Wilson Santiago (PMDB-PB). A primeira secretaria será comandada por Cícero Lucena (PSDB-PB), a segunda secretaria por João Ribeiro (PR-TO), o terceiro secretário será João Vicente Claudino (PTB-PI) e Ciro Nogueira (PP-PI) será o quarto secretário.
Os nomes foram aprovados por 71 votos a favor, quatro votos contrários e uma abstenção. Os suplentes serão decididos em reunião marcada para o início da tarde desta quarta-feira. Antes da votação, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) questionou a decisão do PT de fazer um rodízio entre seus senadores, tanto na primeira-vice-presidência da Casa como no comando da Comissão de Assuntos Econômicos. Desta forma, Marta Suplicy teria de renunciar após um ano no cargo a favor de José Pimentel (CE).
"Eu estou querendo evitar representações contra esses quatro ilustres senadores", disse Demóstenes, referindo-se também aos nomes cogitados para a CAE dos petistas Delcídio Amaral (MS) e Eduardo Suplicy (SP). "Algumas coisas são indissociáveis. Não podemos fazer cingir esse mandato", afirmou o senador do DEM.
O questionamento foi descartado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Ele ponderou que não há como questionar um acontecimento previsto para o futuro. "O que há de concreto hoje é que vamos apresentar o nome da senadora Marta Suplicy para a primeira-vice-presidência".
Sarney preside o Senado pela 4ª vezO ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) foi reeleito, nesta terça-feira, presidente do Senado e, em seu discurso de vitória, afirmou que vai se esforçar para fazer a melhor administração de sua vida, "porque será a última", apesar de não ter desejado o cargo inicialmente.
"Não desejava o cargo, dele não pude fugir", disse Sarney, que se emocionou ao falar que será seu mandato de despedida. "Vou me esforçar para fazer a melhor administração que já fiz, até porque será a última (...) Tenho nesta posse o gosto da despedida. Esta casa que é um pouco de minha vida e um pouco de meu amor".
Sarney disse que iniciará seu quarto mandato como presidente do Senado buscando uma integração maior com as redes sociais, como continuidade de seus feitos que, segundo ele, contribuíram para a modernização do Congresso. "O Parlamento hoje tem que acompanhar as informações em tempo real, e todas as suas consequências", afirmou. "Se perdermos o contato com a realidade, nossa representatividade pode se esvair em um instante".