sexta-feira, 14 de maio de 2010

Parente de bebê abandonado está preso


A mãe do bebê R.P.F., abandonado em um Ford Ecosport, no estacionamento do Condomínio Paralela Park, na noite da última segunda-feira, Camila Pedreira Frias, 20 anos continua com paradeiro desconhecido. Na quinta-feira, 13, a delegada colheu depoimento do detento José Arnaldo Lourenço dos Santos, padrasto da jovem, que negou envolvimento com a história.
Arnaldo está preso na Unidade Especial Disciplinar (UED), de segurança máxima, no Complexo Penitenciário do Estado, em Mata Escura. Ele é casado com Valquíria Pedreira dos Santos, mãe de Camila, há 15 anos. Valquíria também tem passagem pela polícia – foi presa em 1993 e 1998, por tráfico de drogas, em São Paulo e Mauá-SP.
Francineide não divulgou detalhes da oitiva, mas, segundo ela, Arnaldo disse que sequer sabia que a enteada estaria na Bahia. Oriundo de São Paulo, Arnaldo foi preso em 21 de janeiro, ao lado de sete parceiros, todos acusados de formar uma quadrilha de assaltantes de banco, tendo agido nos municípios de Itaetê e Santaluz, no interior da Bahia – no final de 2009.
“Mas ele não tem nada a ver com a história (do sumiço de Camila)”, adiantou a delegada. Na edição desta quinta, A TARDE publicou informação de que era o pai de Camila, André Donizetti Frias, 41, que estava preso na UED – o que chegou a ser confirmado por Isidoro Orge, superintendente de assuntos penais da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.
Entretanto, já na tarde desta quinta, o próprio Orge retificou a informação, confirmando se tratar de Arnaldo o interno da UED. O pai de Camila, André, continua na condição de foragido da Justiça de São Paulo, de acordo com Francineide.
André já esteve preso por roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma (duas vezes em cinco dias) e por receptação de produto de roubo – em delegacias da Grande São Paulo e Bragança Paulista.


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